Prass relata quase infarto com “gol do Vitória” e não se envergonha
William Correia São Paulo (SP)
Por um breve momento após o
empate por 1 a 1 com o Atlético-PR, neste domingo, o goleiro Fernando
Prass achou que o Palmeiras disputaria novamente a Série B do Campeonato
Brasileiro em 2015. O jogador ouviu a falsa notícia de que o Vitória
havia marcado um gol e triunfado sobre o Santos no Barradão (e não o
contrário, conforme ocorreu), resultado que rebaixaria o seu time.
“O problema foi depois que acabou o jogo. Durante, eu estava me segurando. Mas, quando termina, você fica tenso, nervoso. E um repórter ainda deu a notícia errada do gol do Vitória. P..., aí é para matar do coração”, comentou Prass, já aliviado com a permanência na primeira divisão. “Vi a torcida vibrando com o gol do Santos depois, mas quase enfartei. Entre mortos e feridos, sobreviveram todos.”
Logo após a vibração de alívio, no entanto, os torcedores extravasaram a sua revolta contra os jogadores do Palmeiras – Prass foi um dos poucos poupados. “Não sinto vergonha porque não roubamos ninguém nem sacaneamos. Não tivemos qualidade e competência de fazer uma campanha mais tranquila, mas trabalhamos sério e duro. Não uso a palavra vergonha”, contrapôs, embora tenha ouvido gritos de “time sem vergonha” no Palestra Itália.
Fonte: gazetaesportiva.net
“O problema foi depois que acabou o jogo. Durante, eu estava me segurando. Mas, quando termina, você fica tenso, nervoso. E um repórter ainda deu a notícia errada do gol do Vitória. P..., aí é para matar do coração”, comentou Prass, já aliviado com a permanência na primeira divisão. “Vi a torcida vibrando com o gol do Santos depois, mas quase enfartei. Entre mortos e feridos, sobreviveram todos.”
Logo após a vibração de alívio, no entanto, os torcedores extravasaram a sua revolta contra os jogadores do Palmeiras – Prass foi um dos poucos poupados. “Não sinto vergonha porque não roubamos ninguém nem sacaneamos. Não tivemos qualidade e competência de fazer uma campanha mais tranquila, mas trabalhamos sério e duro. Não uso a palavra vergonha”, contrapôs, embora tenha ouvido gritos de “time sem vergonha” no Palestra Itália.
Fernando Dantas/Gazeta Press
Ainda
assim, o veterano goleiro sabe que a trajetória no Campeonato
Brasileiro não foi digna das tradições do Palmeiras. “Infelizmente, hoje
estamos comemorando a permanência na Série A. Estaria lamentando se
tivéssemos caído para a B. Então, temos de ir para casa com a sensação
de um alívio enorme. Mas falar em festa é complicado pela grandeza do
clube”, ponderou.Fernando Prass compreende também que o
sentimento seja confuso para os novatos do elenco. “É muito difícil
jogar em uma situação dessa. Estar em uma final é algo tenso, mas nada
se compara a isso. Mesmo com 36 anos, é complicado para mim. Imaginem
para a maioria dos nossos jogadores, que não tem vivência”, afirmou o
goleiro, que se destacou mais uma vez com importantes defesas nesta
tarde.
Fernando Prass só tomou um susto, mas um torcedor do Palmeiras realmente passou mal no Palestra
Fonte: gazetaesportiva.net
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